REVISÃO AV2 TURMA 300 – BIOLOGIA – 3º. TRIMESTRE
PROFA. GRACE DE LOURDES CARDOSO
Especiação alopátrica ou geográfica, que é resultante da
divisão de uma população em duas, por barreira física ou geográfica.
Se o nível do mar voltas a baixar e as duas populações
mostradas em B recolonizarem a área de sobreposição (figura C), como poderia
ser evidenciado que realmente houve especiação.
A especiação poderia ser evidenciada a partir do isolamento
reprodutivo como consequência do isolamento geográfico. O isolamento geográfico
pode tornar as duas populações tão diferentes geneticamente que a troca de
genes entre elas não é mais possível, constituindo-se então, duas espécies
distintas.
Conceitos
Especiaçãoà
Formação de novas espécies, que normalmente se inicia com a separação da
espécie em duas ou mais populações por uma barreira física de difícil
transposição.
Seleção natural à
O ambiente atua sobre a diversidade intra-específica e elimina os indivíduos
menos adaptados, selecionando os mais adaptados que sobrevivem e se reproduzem.
Homologia à
Semelhança, quanto à estrutura, entre órgãos de espécies diferentes que têm um
ancestral comum apresentando esses órgãos ainda a mesma origem embrionária.
Irradiação adaptativa à
Um grupo ancestral pode dispersar-se por vários ambientes, como florestas,
campos, originando novas espécies, que ocupam diferentes habitats ou nichos
ecológicos.
Convergência adaptativa à
Descendentes de ancestrais diferentes que ocupam o mesmo habitat, submetendo-se
aos mesmos fatores de seleção natural e que, com o tempo, tiveram selecionados
aspectos adaptativos semelhantes.
Conceituando
Há milhões de anos, houve isolamento geográfico, em parte
devido à separação dos continentes (deriva continental). Este fato resultou em
diferentes processos de especiação, nos mais variados locais. Assim, ao longo
do tempo formaram-se novas espécies adaptadas a diferentes condições
ambientais, aumentando a biodiversidade animal.
Esclarecendo
Darwin propôs um mecanismo para explicar a evolução das
espécies. Segundo essa teoria os seres vivos apresentam variabilidade, essa
diversidade está sujeita a seleção natural, que favorecerá os seres portadores
de características que lhes confiram valor adaptativo positivo. Com essas
adaptações os seres podem sobreviver melhor, ter maior sucesso reprodutivo,
deixando maior número de descendentes.
A seleção natural leva a um aumento da frequência de formas
alélicas que tragam valor adaptativo positivo ao seu portador. Essa frequência
de alelos pode sofrer alteração, caso haja mudanças ambientais.
A seleção natural é um processo que direciona as adaptações
dos indivíduos ao ambiente.
As mutações são eventos aleatórios que levam a formação de
novos alelos, portanto, aumentam a variabilidade genética.
O mecanismo evolutivo é o responsável pela mudança da
característica da população viral frente aos medicamentos é a seleção natural.
Essa atua na população viral existente, selecionando a população resistente aos
medicamentos. Charles Darwin foi o primeiro a propor esse mecanismo para
explicar a evolução biológica.
Na ausência do coquetel de medicamentos, os vírus que eram
sensíveis às drogas proliferaram. Após algum tempo, a utilização do
coquetel se mostrou eficaz pois ele atuou diminuindo a população dos vírus que
são sensíveis a este.
Não são os mais fortes, e sim os mais bem adaptados que
sobrevivem no ambiente.
A seleção natural não
tem como objetivo o aperfeiçoamento da espécie e sua adaptação ao meio. Na
verdade, funciona como o agente de seleção dos indivíduos mais aptos em um
determinado ambiente.
Os processos de adaptação estão intimamente vinculados ás
informações ambientais e a descendência dos indivíduos. Os mais adaptados ao
ambiente sobrevivem e passam suas informações genéticas aos descendentes. Vale
lembrar que a evolução é um processo que ocorre ao longo das gerações e não em
indivíduos específicos.
Dois alelos ocorrem em proporções iguais em uma população
grande e isolada reprodutivamente, e não havendo nenhuma vantagem seletiva de
um sobre o outro, espera-se que os alelos permaneçam em iguais proporções,
geração após geração.
Motivos que colocam organismos próximo da extinção:
Quando ocorrem os cruzamentos entre indivíduos que possuem
ancestralidade em comum, esses animais são geneticamente muito semelhantes
entre si.
Animais que vive em áreas mais restritas, a baixa
variabilidade genética vem tornando-o muito susceptível a infecções.
Em populações pequenas, os fatores ambientais podem
influenciar na frequência genotípica e fenotípica desse grupo.
As frequências genotípicas nos descendentes, sob
acasalamento ao acaso, dependem somente das frequências gênicas na geração
parental e não da frequência genotípica
Se na geração parental machos e fêmeas apresentam as mesmas
frequências genotípicas, o equilíbrio é atingido em uma geração.
Se uma população é
formada por machos e fêmeas com diferentes frequências alélicas ligadas ao sexo
(X e Y), então, na geração seguinte, a frequência do alelo para os machos é
igual à frequência do alelo nas fêmeas na geração anterior.
As mutações gênicas são as principais formas de
variabilidade genética existentes. Ocorrem na estrutura do DNA, alterando
fragmentos de cromossomos, podendo gerar características mutantes dominantes ou
recessivas. São causadas por meio de agentes mutagênicos e também naturalmente
por recombinações genéticas de várias origens.
A característica de ter covinha nas bochechas é determinada
por um par de genes, seguindo a primeira lei mendeliana. Imagine que, numa
população de 500 indivíduos, 84% das pessoas possuem covinhas (CC e Cc).
Admitindo que essa população esteja em equilíbrio de Hardy-Weinberg, determine,
respectivamente, qual é a frequência do gen “c” e qual é o número esperado de
heterozigotos nessa população.
Se 84% das pessoas possuem covinhas (CC e Cc) pode-se
concluir que 16% das pessoas não possuem covinhas e são cc.
cc = p2 = 0,16
p = 0,4
se p + q = 1, então q = 0,6
Assim, a frequência do gene c é de 0,4 e do gene C é 0,6.
Como a frequência de heterozigotos (Cc) é dada por 2pq,
logo 2 . 0,4 . 0,6 = 0,48. Se 48% dos 500 indivíduos são heterozigotos, então
500 . 0,48 = 240 indivíduos são Cc.
0,4 – 240 indivíduos
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