quarta-feira, 14 de outubro de 2015

REVISÃO BIOLOGIA - TURMA 100 - AV1 TERCEIRO TRIMESTRE.


REVISANDO BIOLOGIA TURMA 100 – AV1 TERCEIRO TRIMESTRE
PROFA. DRA. GRACE DE LOURDES CARDOSO
FALANDO DE TIPAGEM SANGUÍNEA
Diante da seguinte situação:
CASAIS:
I – AB X AB
II – B X B
III – A X O

CRIANÇAS
I . A
II. O
III. AB

LEMBRANDO

FENÓTIPOS                                                                       GENÓTIPOS
GRUPO A                                                                           IAIA OU IAi
GRUPO B                                                                           IBIB OU IBi
GRUPO AB                                                                        IAIB
GRUPO 0                                                                           ii

Ao fazer o cruzamento do primeiro casal, cujos pais são do grupo sanguíneo (AB X AB), teremos IAIB X IAIB. Como resultado desse cruzamento: IAIA (grupo A), IBIB (grupo B) ou IAIB (grupo AB).
Já o segundo casal, ambos do grupo sanguíneo B, teremos: IBi X IBi. O resultado desse cruzamento será: IBIB, IBi, IBi (todos do grupo B) e ii.
No terceiro casal, teremos o cruzamento de uma pessoa do grupo O com outra pessoa do grupo A, sendo então: ii X IAi. Nesse caso, o resultado desse cruzamento será: IAi, IAi (ambos do grupo A), ii e ii (ambos do grupo O).
O enunciado revelou os tipos sanguíneos das crianças: A, O e AB. Diante disso e dos cruzamentos que já fizemos, podemos concluir que o casal I são pais da criança c; o casal II são pais da criança b, pois não nos deram alternativa para criança do tipo B; e o casal III são pais da criança A.
O é doador universal por não apresentar aglutinogênios nas hemácias. AB é receptor universal por não possuir aglutininas no plasma.

Sobre cromossomos XY
- Os cromossomos X e Y, responsáveis pela determinação cromossômica do sexo da espécie humana.
Todos os homens normais receberam o cromossomo Y de seu avô paterno, mas nem todos receberam o cromossomo X de sua avó materna.
Todas as mulheres normais receberam um cromossomo X de sua avó paterna, mas nem todas receberam um cromossomo X de sua avó materna.
A presença do cromossomo Y no zigoto determina a formação de testículos no embrião em desenvolvimento.

Sobre síndrome de Klinefelter
O número de cromossomos da espécie humana pode, Às vezes, apresentar alterações. Pessoas com síndrome de Klinefelter possuem 47 cromossomos, entre os quais, os cromossomos sexuais são representados por XXY
Os pais de um indivíduo Klinefelter têm número normal de cromossomos nas células somáticas
A ocorrência do fenótipo mutante é resultado de um cromossomo extra.
A fecundação de um óvulo X por um espermatozoide XY dá origem a um indivíduo Klinefelter

Sobre daltonismo:
O daltonismo é uma deficiência visual que impede o indivíduo de enxergar certas cores e pode ser prevenido através de medicação específica.
Um homem hemizigótico para o alelo mutante do daltonismo tem dificuldades para distinguir cores.
O daltonismo, atualmente, graças à engenharia genética, já tem tratamento e cura.
É mais frequente encontrarmos homens daltônicos que mulheres daltônicas.
O homem, sendo homozigoto, é daltônico quando apresenta o genótipo XdY. Sendo homozigota, a mulher daltônica possui genótipo XdXd. Para ter a anomalia, a mulher precisa de dois genes e o homem apenas um.


Sobre crises hemolíticas
O número de mulheres e de homens que podem desenvolver crises hemolíticas não é igual. pois, como o gene que causa a doença é recessivo e ligado ao cromossomo X, o homem manifesta a doença com apenas uma cópia herdada da mãe, enquanto a mulher precisa de apresentar 2 alelos recessivos para manifestar a doença.

- Indivíduos hemofílicos do sexo masculino, suas células somáticas = 44 autossomos + XY - e gaméticas = 22 autossomos + X ou Y
A hemofilia é uma doença hereditária determinada por um gene de caráter recessivo ligado ao X.

Herança ligada ao sexo
A hipofosfatemia com raquitismo resistente à vitamina D é uma anomalia hereditária. Na prole de homens afetados com mulheres normais, todas as meninas são afetadas e todos os meninos, normais. Esta anomalia é determinada por um gene dominante ligado ao sexo. Pois a doença se manifesta em proporções diferentes em homens e em mulheres. Nos cruzamentos de homens afetados com mulheres normais, percebe-se que, na prole, os homens são normais. Isso demonstra que o gene afetado deve estar no cromossomo X, uma vez que aos filhos homens o pai transmite apenas o cromossomo Y, motivo pelo qual não são afetados. Observe também que todas as meninas são afetadas, pois receberam do pai afetado o cromossomo X com o gene para a doença. Em virtude de as meninas possuírem apenas um cromossomo X com o gene para a doença e serem portadoras dela, podemos concluir que é um gene dominante.



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