REVISANDO BIOLOGIA TURMA 100 – AV1 TERCEIRO TRIMESTRE
PROFA. DRA. GRACE DE LOURDES CARDOSO
FALANDO DE TIPAGEM SANGUÍNEA
Diante da seguinte situação:
CASAIS:
I – AB X AB
II – B X B
III – A X O
CRIANÇAS
I . A
II. O
III. AB
LEMBRANDO
FENÓTIPOS GENÓTIPOS
GRUPO A IAIA
OU IAi
GRUPO B IBIB
OU IBi
GRUPO AB IAIB
GRUPO 0 ii
Ao fazer o cruzamento do primeiro
casal, cujos pais são do grupo sanguíneo (AB X AB), teremos IAIB X IAIB.
Como resultado desse cruzamento: IAIA (grupo A), IBIB (grupo B)
ou IAIB (grupo AB).
Já o segundo casal, ambos do
grupo sanguíneo B, teremos: IBi X IBi. O resultado desse cruzamento
será: IBIB, IBi, IBi (todos do grupo B) e ii.
No terceiro casal, teremos o
cruzamento de uma pessoa do grupo O com outra pessoa do grupo A, sendo então: ii
X IAi. Nesse caso, o resultado desse cruzamento será: IAi, IAi
(ambos do grupo A), ii e ii (ambos do grupo O).
O enunciado revelou os tipos
sanguíneos das crianças: A, O e AB. Diante disso e dos
cruzamentos que já fizemos, podemos concluir que o casal I são pais da
criança c; o casal II são pais da criança b, pois não nos deram alternativa para
criança do tipo B; e o casal III são pais da criança A.
O é doador universal por não
apresentar aglutinogênios nas hemácias. AB é receptor universal por não possuir
aglutininas no plasma.
Sobre cromossomos XY
- Os cromossomos X e Y, responsáveis pela determinação
cromossômica do sexo da espécie humana.
Todos os homens normais receberam o cromossomo Y de seu avô
paterno, mas nem todos receberam o cromossomo X de sua avó materna.
Todas as mulheres normais receberam um cromossomo X de sua
avó paterna, mas nem todas receberam um cromossomo X de sua avó materna.
A presença do cromossomo Y no zigoto determina a formação
de testículos no embrião em desenvolvimento.
Sobre síndrome de Klinefelter
O número de cromossomos da espécie humana pode, Às vezes, apresentar
alterações. Pessoas com síndrome de Klinefelter possuem 47 cromossomos, entre
os quais, os cromossomos sexuais são representados por XXY
Os pais de um indivíduo Klinefelter têm número normal de
cromossomos nas células somáticas
A ocorrência do fenótipo mutante é resultado de um
cromossomo extra.
A fecundação de um óvulo X por um espermatozoide XY dá
origem a um indivíduo Klinefelter
Sobre daltonismo:
O daltonismo é uma deficiência visual que impede o
indivíduo de enxergar certas cores e pode ser prevenido através de medicação
específica.
Um homem hemizigótico para o alelo mutante do daltonismo
tem dificuldades para distinguir cores.
O daltonismo, atualmente, graças à engenharia genética, já
tem tratamento e cura.
É mais frequente encontrarmos homens daltônicos que
mulheres daltônicas.
O homem, sendo homozigoto, é daltônico quando apresenta o
genótipo XdY. Sendo homozigota, a mulher daltônica possui genótipo XdXd.
Para ter a anomalia, a mulher precisa de dois genes e o homem apenas um.
Sobre crises hemolíticas
O número de mulheres e de homens que podem desenvolver
crises hemolíticas não é igual. pois, como o gene que causa a doença é
recessivo e ligado ao cromossomo X, o homem manifesta a doença com apenas uma
cópia herdada da mãe, enquanto a mulher precisa de apresentar 2 alelos
recessivos para manifestar a doença.
- Indivíduos hemofílicos do sexo masculino, suas células
somáticas = 44 autossomos + XY - e gaméticas = 22 autossomos + X ou Y
A hemofilia é uma doença hereditária determinada por um
gene de caráter recessivo ligado ao X.
Herança ligada ao sexo
A hipofosfatemia com raquitismo resistente à vitamina D é
uma anomalia hereditária. Na prole de homens afetados com mulheres normais,
todas as meninas são afetadas e todos os meninos, normais. Esta anomalia é determinada
por um gene dominante ligado ao sexo. Pois a doença se manifesta em proporções
diferentes em homens e em mulheres. Nos cruzamentos de homens afetados com
mulheres normais, percebe-se que, na prole, os homens são normais. Isso
demonstra que o gene afetado deve estar no cromossomo X, uma vez que aos filhos
homens o pai transmite apenas o cromossomo Y, motivo pelo qual não são
afetados. Observe também que todas as meninas são afetadas, pois receberam do
pai afetado o cromossomo X com o gene para a doença. Em virtude de as meninas
possuírem apenas um cromossomo X com o gene para a doença e serem portadoras
dela, podemos concluir que é um gene dominante.
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